thee silver mt. zion memorial orchestra & tra-la-la band

Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra 

& Tra-La-La Band

São de Montreal e começaram em 1998, pelas mãos do trio Efrim Menuck, Thierry Amar e Sophie Trudeau, todos pertencentes aos Godspeed You! Black Emperor, tendo as primeiras actuações sido centradas em temas ao piano por Menuck, acompanhado pelo baixo acústico de Amar e o violino de Trudeau. O disco de estreia de edição caseira foi aclamado pela crítica em 1999.

Em 2000 entraram Rebecca Foon (violoncelo), Ian Ilavsky (guitarra) e Jessica Moss (violino). Gravaram novos temas, trabalharam os antigos, e embarcaram para uma tournée europeia no inicio de 2001. No final desse ano, saiu um álbum duplo da banda que conjugava o quarteto de cordas com as guitarras eléctricas, notando-se o aumento da contribuição vocal, com as letras de Menuck a apontarem o caminho de música de protesto que a banda iria adoptar nos álbuns seguintes.

O terceiro álbum de originais chega em 2003, e contou com um coro amador de 20 pessoas nas faixas de abertura e encerramento. Reuniu os interesses e influências estilísticas emergentes do grupo, incluindo free jazz, minimalismo, folk, mas ainda presos ao punk-rock levado por tropas musicais modernas. Menuck encontrou definitivamente a sua voz neste álbum, como cantor e como letrista conseguir conjugar a linguagem crítica popular e invocações de solidariedade sem cair no cliché de "punk político". Esta honestidade sem limites, sem restrições e emocionante, juntamente com o aumento do uso da voz por parte da banda, fortaleceu a posição do grupo como banda de culto com seguidores fiéis. Este disco também estabeleceu as composições de longa duração como uma das imagens de marca (álbum de 4 músicas, cada uma de duração entre 15/20 minutos...)

Tendo usado bateristas convidados nos álbuns anteriores, a banda adiciona o multi-instrumentalista Scott Gilmore em 2004, como o 7º elemento a tempo inteiro, preenchendo a lacuna do baterista, e ocasionalmente tocando guitarra e bandolim. Depois da tournée no Reino Unido em dezembro de 2004, seguiu-se uma por toda a Europa na primavera de 2005.  

O álbum seguinte, novamente duplo, surgiu em 2006 e era até a data o que melhor expressava a banda, como grupo de punk-rock inventivo. Com temas de títulos sugestivos como “God Bless Our Dead Marines”, “Teddy Roosevelt’s Guns” and “Ring Them Bells (Freedom Has Come And Gone)” conseguiram captar atenção e documentar as condições da nova guerra dos USA como poucos outros, sendo aclamado como um dos mais devastadores e originais álbum de protesto dos actuais tempos negros em que vivemos...

Nova tournée pela Europa e América do Norte no verão de 2006, após a qual Gilmore abandona a banda para prosseguir os estudos. Entra Eric Craven para a vaga, e a nova formação faz nova tournée na primavera de 2007, testando muito do material novo que acabaria por aparecer no 13 Blues For Thriteen Moons, lançado em Março de 2008.

(adaptação livre da página da banda no site da editora Constellation)

Foi com este álbum que conheci a banda, e que no final do ano passado apresentaram na ZDB e no Passos Manuel, concertos a que infelizmente não pude assistir.

1000000 Died to Make This Sound (excerpt) live @ Cinema Passos Manuel, Porto

DOWNLOAD Concerto Passos Manuel

2 comentários:

  1. olha, estás vivo! :)

    e por acaso foste vê-los à zdb? eu não fui pq não tinha companhia... portanto, é favor avisar quando fores ver coisas destas, p eu me colar ;)

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  2. olá a todos!
    confesso que não conhecia o vosso blog.

    dei com ele através de um comentário do Gabriel na gasosa.

    fique absolutamente rendido. excelente blog!

    alguns pontos em comum com a gasosa...vejo que também escolheram para música de ano novo o "in the new year" dos Walkmen.
    boa cena!

    um abraço e obrigado pela visita à gasosa.

    vai directamente para a lista de favoritos da gasosa. :)

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