É irresistível este vídeo, contendo um excerto da actuação dos ANIMAL COLLECTIVE no Prospect Park, que inclui as músicas "What Would I Want? Sky", "My Girls" e "Fireworks". Só é mesmo pena a música Fireworks não estar completa, mas mesmo assim vale muito a pena!
Os BLACK REBEL MOTORCYCLE CLUB voltam aos discos de originais em Março próximo, estando já disponível para escuta o tema que dá título ao álbum, "Beat the Devil's Tattoo". Esperemos que seja o regresso do trio aos bons velhos tempos, depois de um par de discos algo decepcionantes.
Os HIGH PLACES regressam à ZDB no próximo dia 20 de Maio, quase ano e meio depois da estreia naquela sala lisboeta, onde deram um concerto memorável. No dia seguinte apresentam-se no Plano B, no Porto.
Nessa altura terão na bagagem o novo disco High Places Vs. Mankind (sairá a 6 de Abril) onde estará incluído o single "On Giving Up". Este tema mostra uma ligeira mudança no som da banda, mais negra do que a presente no disco de estreia.
photo by Chad Wadsworth
Depois da entrevista dada no final do ano passado à Under The Radar, Matt Berninger volta a falar sobre o novo disco dos THE NATIONAL, que sairá em Maio. Desta vez para a Pitchfork, e Matt aborda as frustrações e complicações que surgem na parte final da gravação de cada álbum, adianta o nome de algumas faixas, fala sobre o rumo tomado pela banda no novo disco e sobre as dificuldades de andar em tour deixando para trás a família. Tudo isso e mais, para ser lido aqui.
Pitchfork: Do you think you've ruined songs before?
MB: I think we have, yeah. Well, not ruin, but there are versions of songs that we had that we maybe got cold feet about. We did something to them that we thought would put it over the edge, but it actually kind of ruined the original vibe. It ends up being a pretty good song, but the song "Guest Room", on our last record, had a sort of a different personality until the last week or so. It sort of became muffled up, and I think it hurt that song a lot.
But the other side of the coin is the song "Fake Empire". It wasn't 'til the very end of the process that we added the whole fanfare, the horns at the end, which turned a sleepy little simple song into something more exciting. That whole moment at the end of "Fake Empire" makes that song in many ways. It's an average song without that. We're right in the place where those kinds of things happen.
Pitchfork: Your songs are always pretty layered and complicated. I would imagine that figuring out the last little details when you're putting these things together would be a really tough process.
MB: Of the reasons that it's hard to figure out what the song's going to be like until the last minute is that, in the process of going from just a little sketch of an idea-- you know, a melody, and maybe a simple piano or guitar part-- we'll just start layering lots of different things on it with the idea that maybe we'll use 20 percent of this, but let's try everything. We'll also have three or four different drum parts that completely change the whole character of the song. So when we start picking the elements that complement each other and work well together, a song could be just this huge epic, or it could be a folky little scrappy ballad. It's not quite that extreme, but if you add strings or something, a song becomes a totally different song.
That's where the fighting happens between us. There's the one camp that's always like, "This song's better simple," and then there's another camp that's like, "It's boring simple." That switches around from song to song, and it gets heated, but it's how it's always been. Since our second record, we started to know this is the phase we always go through, and we usually will come out the other side still friends, and with a pretty good record.
When we were making Boxer, it got so tense between all of us that we worried whether we could even continue being friends and being a band toward the end. It was just so stressful on everybody. This time around, it's still as tense, but we're not worried. We realize that this is just what happens to us when we're near the end of making a record. A week after the record's done, we all laugh about the mean and horrible things we've said to each other. It's like a family at Christmas: Sometimes you say the worst things possible to each other, but you know you'll come back next Christmas.
Os SPOON apresentaram o single "Written In Reverse" do seu mais recente disco Transference, ao vivo no Tonight Show with Conan O'Brien. Boa actuação a comprovar uma das melhores músicas do disco, embora o disco no geral esteja uns furos abaixo do que seria de esperar.
ETERNAL SUMMERS chegam da Virginia, duo constituído por Nicole (guitar / drums / vocals) e por Daniel (drums / guitar), são uma daquelas bandas pelas quais é difícil não ter uma certa simpatia. Pop-punk-rock limpinho e melódico, dando suporte à boa voz de Nicole.
Tem algo de Beach House e de Real Estate, soam-nos a Verão fora de época. Uma das bandas a ver com atenção na próxima edição do festival SXSW.
Gravaram até agora o EP Eternal Summers, editado no início do ano anterior, e mais recentemente o Summer Reading 7'' juntamente com os Reading Rainbow. Preparam-se agora para editar um novo EP Seasons, no próximo dia 22 de Fevereiro, do qual fará parte este "Secret Language".
Os THE XX, autores do disco de estreia mais promissor do ano passado, e com concertos marcados para o nosso país em Maio (25 - Aula Magna, 26 - Casa da Música), estão de regresso com o vídeo oficial para o tema "VCR".
Ainda há pouco tempo tinha falado dos LOS CAMPESINOS! e do seu novo disco que será lançado nos próximos dias. Está já disponível o tema título do álbum, "Romance Is Boring", regado de cerveja LC!
HOLLY MIRANDA, artista de Detroit, nascida e criada entre Michigan e Tennessee. Teve aulas de piano, foi auto-didacta na aprendizagem de guitarra e trompete. Aos 16 anos abandonou a escola para visitar a irmã em New York e nunca mais voltou, tendo descoberto o mundo de East Village e tocando em sítios como o The Sidewalk.
Gravou a solo o álbum High Above The City apenas disponível nos concertos da cantora. Em 2003 conheceu Alex Lipsen e começou a banda The Jealous Girlfriends. Mais recentemente lançou um EP de nome Sleep On Fire.
Fica a sua passagem no Black Cab Session:
E ainda o tema "Joints":
Das melhores coisas que se ouviram o ano passado, como já tinha dado conta aqui. Agora já há videoclip oficial para o tema título do magnífico disco dos THE VERY BEST, aqui com a ajuda de Ezra Koenig dos Vampire Weekend.
Os SHOUT OUT LOUDS são outra das bandas que já têm aí a sair disco novo, que terá por nome Work. É o terceiro disco deste quinteto sueco de indie-pop, o segundo pela Merge Records, e promete seguir as mesmas pisadas dos registos anteriores.
O álbum foi gravado em Seattle com produção de Phil Ek, que já trabalhou com Fleet Foxes, The Shins, Band of Horses, The Dodos, entre outros.
Depois de Walls, é chegada a altura de ouvir "Fall Hard", segundo single extraído do disco.
A cantora M.I.A. concedeu uma entrevista na semana passada ao NME, revelando alguns dos detalhes em relação ao terceiro disco da cantora, a ser editado em breve. O disco está inclusivamente já gravado, mas só deverá ver a luz do dia na Primavera.
Será um registo mais musical e estranho, onde a artista se coloca à prova tentando mostrar se é ou não uma cantora de qualidade, não querendo fazer um disco que esteja na moda apenas durante uns meses e depois acabar por cair no esquecimento.
O álbum conta com as colaborações de DJ Blaqstarr, Diplo e Switch.
Entretanto surgiu no twitter da cantora um vídeo para a música "Theres Space For Ol Dat I See", prevendo-se que seja um dos avanços desse mesmo disco. É de facto bastante diferente de tudo aquilo que já se ouviu por parte da cantora.
Os suecos LOVE IS ALL andam a trabalhar no sucessor de A Hundred Things Keep Me Up at Night de 2008, e mais uma vez escolheram um título com referência a números, Two Thousand And Ten Injuries sai lá para o meio de Março. Single de avanço é este "Kungen".
Os THE BESNARD LAKES preparam-se para editar novo disco no próximo dia 9 de Março, que terá por título The Besnard Lakes Are the Roaring Night, e sucede ao disco de 2007 The Besnard Lakes Are the Dark Horse, um dos melhores desse ano, onde se destacavam temas como Disaster, For Agent 13 ou Devastation.
Para quem não conhece, os The Besnard Lakes são de Montreal, Canadá, constituídos pelo casal Olga Goreas e Jace Lasek, e actualmente completados por mais 4 elementos, praticantes de progressive-indie-rock-shoegaze de proporções majestosas. Tiveram participações de luxo no disco anterior, como foi o caso de elementos dos Stars, The Dears, e dos Godspeed You Black Emperor/Silver Mt. Zion.
Albatross foi escolhido para primeiro single do novo álbum, e encontra-se disponível para download no próprio site da banda, onde ainda é anunciado o alinhamento do disco a ser editado pela Jagjaguwar.
1. Like The Ocean, Like The Innocent; Pt. 1: The Ocean
2. Like The Ocean, Like The Innocent; Pt. 2: The Innocent
3. Chicago Train
4. Albatross
5. Glass Printer
6. Land of Living Skies; Pt. 1: The Land
7. Land of Living Skies; Pt. 2: The Living Skies
8. And This is What We Call Progress
9. Light Up The Night
10. The Lonely Moan
Pára tudo!!! Os ANIMAL COLLECTIVE têm vídeo oficial para "Brothersport", para mim a melhor música presente em Merriweather Post Pavilion, que por sua vez foi acolhido pela generalidade da crítica musical como o melhor disco do ano passado.
E se a esta música juntarmos o melhor videoclip alguma vez feito para uma música dos Animal Collective, o resultado é este!! FANTÁSTICO!!
TY SEGALL anda já à um bom par de anos a rockar em San Francisco, primeiro com os Traditional Fools, Epsilons ou mesmo com os Sic Alps, e mais recentemente com o seu projecto a solo one-man-band, misturando vários instrumentos e vários estilos.
Tem dois discos já lançados, o primeiro homónimo editado pela Castle Face Records do amigo Jon Dwyer dos Thee Oh Sees, o segundo Lemons lançado o ano passado pela Goner Records, duas bombas cheias de descargas de energia lo-fi e neo-psych com sonoridades dos anos 60, e que juntamente com os Thee Oh Sees são do melhor que se faz por aqueles lados em termos de garage rock.
A KEXP (where the music matters, hehe) desafiou os ouvintes a votarem nos seus discos favoritos da década que passou, sendo o resultado uma lista de 91 (90.3 se usarmos a numeração da rádio, trocadilho com a frequência da estação em 90.3FM) discos.
A lista foi apresentada numa maratona radiofónica que durou 8 horas, mantendo os ouvintes pregados ao rádio ou computador, tal a excelente qualidade da escolha dos ouvintes. Era tal a curiosidade de saber quem estava nos lugares cimeiros que nos aguentámos até às 2h da manhã (right Kraak?) para ouvir o primeiro lugar!!
Os grandes vencedores da década foram os Radiohead, conseguiram meter os 4 álbuns editados na última década no top 30, 2 dos quais no top 4, e os Arcade Fire que tiveram o seu disco de estreia na primeira posição, e o disco sucessor na 19ª . Absolutamente notável!
A lista completa pode ser consultada aqui (embora no site oficial da rádio falte o número 45, essa posição é ocupada pelo Aligator dos The National).
Fiquem então com os grandes vencedores da lista:
E claro, não podia deixar de destacar também o número 1 da lista:
Os meus meninos (finalmente) estrearam-se na televisão!!! Foi ontem, no Late Night With Jimmy Fallon, e eles estiveram iguais a si próprios, ou seja, brilhantes!! Parabéns, estou orgulhoso!! Portugal is waiting for you!!
Travis Egedy nasceu à 24 anos atrás em Santa Fe, New Mexico, e responde pelo nome artístico de PICTUREPLANE. A sua música é de tendências electrónicas, trance, synthpop, que às primeiras audições se estranha. Tem em Dark Rift, editado o ano passado, o 5º disco de originais e o primeiro pela mão da editora Lovepump United Records.
O vídeo para "Cyclical Cyclical" foi gravado em apenas um take, e tal como a música é weird stuff!
