disco de estreia crystal antlers

Um dos grandes discos deste ano tem data marcada para dia 7 de Abril pela mão dos californianos Crystal Antlers.



Praticantes de rock psicadélico, alcançaram no ano passado alguma visibilidade com o seu EP, deixando quem o ouviu com vontade que o disco de estreia não tardasse. Já tive oportunidade de ouvir o anunciado Tentacles e é muito bom, confirmando todas as boas indicações deixadas pelo EP. Dos melhores discos que ouvi ultimamente.

Eles vão passar pelo festival Primavera em Barcelona no final de Maio, última data da tour europeia, por isso, pessoal da ZDB, cheguem-se à frente e tragam cá estes meninos a seguir a essa data, e que interessante seria vê-los no parque subterrâneo da Praça Luis de Camões à semelhança do que aconteceu com os Lightning Bolt...

Andrew






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fever ray - when i grow up

Já tem 1 mês, mas não podia deixar de estar aqui também o belíssimo vídeo daquele que foi o segundo single do disco de estreia de Fever Ray.


Gosto mesmo disto!

When I Grow Up videoclip

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the poppers : novo álbum !!!

Coming soon...
Coming soon...
Coming soon...
Coming soon...




apresentação dark was the night



aqui tinhamos falado da iniciativa levada a cabo pelos irmãos Aaron and Bryce Dessner dos The National em conjunto com a Red Hot, com vista a ajudar as vítimas de sida.

Esta é a apresentação da iniciativia pelos próprios, que tem ainda o bónus de conter actuações ao vivo dos The National, Dirty Projectors e Yeasayer.







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fucked up


FUCKED UP


São uns dos nomes mais importantes da cena de punk hardcore e tiveram à pouco tempo direito a uma sessão A>D>D na Pitchfork. Descarga de energia para começar a semana em força.

Son the Father




Black Albino Bones



Twice Born

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shocking pinks

Tenho andado a descobrir o disco dos Shocking Pinks.



Projecto do neozelandês Nick Harte, que em 2007 lançou pela DFA o seu disco homónimo, contendo as músicas pertencentes aos 2 discos anteriores, e ainda 2 originais, todos remisturados pelo pessoal da DFA.

Dois dos momentos altos do disco são estes:
Emily videoclip



End Of The World videoclip


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festival da canção alternativo

Eládio Clímaco e Serenella Andrade apresentam amanhã, dia 27 de Março, às 22h, no Espaço Monsanto em Lisboa, o Festival da Canção Alternativo. A entrada é gratuita mas está sujeita a reserva, a efectuar no site oficial do evento. Vivam os SMIX SMOX SMUX! Transmissão em directo pela speaky tv.

harlem shakes


HARLEM SHAKES

Saíu ontem um dos mais promissores primeiros-álbuns que ouvi ultimamente. Falo de Technicolor Health dos Harlem Shakes.

Quintento proveniente de Brooklyn, formado em 2006, já andaram em digressão com Deerhoof, Vampire Weekend, e Beirut, já abriram concertos para nomes como Wire, Clap Your Hands Say Yeah (sonoridade bastante semelhante à desta banda), Arctic Monkeys...

Banda a acompanhar com atenção.

TFO live at Earl, Atalanta


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festejando o natal com black lips

BLACK LIPS


Regressaram no início deste ano aos discos com o 200 Million Thousand, que sucede ao fantástico disco de 2007 Good Bad Not Evil.


A banda, que é conhecida pelos seus concertos absolutamente loucos, onde qualquer coisa pode acontecer, como se viu no Porto, Lisboa e Barreiro (cuspir para o ar sobre eles próprios, tocar guitarra com os orgãos genitais, andar à porrada com o público, urinar em cima dos seguranças...), tinha em mãos uma tarefa árdua de fazer um disco ao nível do anterior.


Ao ouvir este disco quase se consegue sentir o cheiro a cerveja que devia ser rainha naquele estúdio, nota-se na voz que eles deviam estar sempre bêbados durante a gravação, hehe. Mas esse também deve ser o estado normal deles, e é esta atitude irresponsável, e de querer tocar em qualquer lado, em qualquer condições que nos faz gostar tanto deles.

I'll Be With You videoclip



Short Fuse videoclip


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here we go magic


HERE WE GO MAGIC


Projecto de Luke Temple, que começou a sua carreira a solo em nome próprio, tendo lançado 2 discos com sonoridades mais folk à la Sufjan Stevens e Danielson.

Aventura-se agora por sonoridades mais noise, psicadélicas, ambientes... Para tal conta com a contribuiçao de mais 4 músicos que o acompanham ao vivo.

Brevemente vão andar em digressão a abrir para os Grizzly Bear.

A banda auto descreve-se do seguinte modo:
"We like the way the name sounds so we set it to music. Our own Luke made a beautiful record and we joined him to make something together. We are creating songs from melodies that can turn from gorgeous to challenging to a little scary and back again. Sounds are driven and shaped by, but hopefully never grounded by, rhythms that entrance before performing a somersault. It all seems silly on paper, but there are no dirty words: groovy, psychedelic, pretty etc... are all fair game. It is our hope that we generate something generous and surprising, crafted but instinctive, even as it coalesces. So far it is a lovely ruckus.

- Here We Go Magic
"

Tunnelvision videoclip


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milileu

Estou completamente rendido ao disco Colortone de Brian Grainger aka Milileu.


Música ambiente/electrónica a fazer lembrar e muito os Boards Of Canada. Companhia perfeita para as tardes solarengas que se têm feito sentir.

Fica aí a descrição do projecto pela mão do próprio:
"Hello there traveler! I'm Milieu, but you can call me Brian, and I make milky analog love music. I reside in northeast Cola, South Carolina with my beautiful wife Sophia, our dog Morgan and our five cats Sebastian, Basil, Cleo, Mimi and Cho Cho.

I've been fortunate enough to release my music with some really great labels, alongside some really talented folks. You may have seen my CDs around at Attacknine, Infraction Records, Boltfish Recordings, U-Cover, or EED, or you may have found my work for free online at various weblabels. I also help run a couple labels, Second Sun Recordings and Install.

I have much more music out under other monikers, as well as a few things I've self-released, available through my website. I am also involved in a number of collaborative projects, including Free Festival, which has a CD released on the Benbecula Records label, Flax Harmonade which is released at U-Cover, and VCV, my drone band with David Tagg. If you are interested in remixes, I will remix for free, according to these guidelines so just shoot me a line and ask.

That said, I hope you enjoy what I have to offer. Stay warm and happy!
"

Pillow Whiter videoclip


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hora da medicação

A passarola receitou uns comprimidos para respirarmos fundo. E nós aceitámos a sugestão (se calhar até exagerámos na dose) e partilhamos convosco também.

Novo vídeo para o tema Take Pills de Panda Bear.

Vídeo com efeitos psicadélicos, dirigido por Brian DeGraw dos Gang Gang Dance

Take Pills videoclip


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build yourself a fire #3

eles estão aí em força e provavelmente serão a melhor coisa que ouviremos este ano, não falo da neko case - que é uma caso especial no meio músical, falo dos the felice brothers, que têm um novo álbum para sair no dia 7 de abril e que começam já a receber louvores um pouco de toda a parte como reviews de pontuação 5/5 (uncut), onde o jornalista descreve o álbum como “boldly brilliant work of protest and rage.”, e as já habituais excelentes críticas aos seus concertos, como é o caso da reportagem publicada no the telegraph em londres onde anunciam os the felice brothers como “the shining new lights of American roots music, a quintet of rabble rousers with a drunken surrealistic spin on jazz, folk, blues and country.” continuando o jornalista a descrever a sua experiência com os felice brothers, “I saw them twice yesterday and would watch them twice again today.” Um disco a ouvir e uma banda a não perder ao vivo!
myspace dos felice brothers, aqui.

the pains of being pure at heart - a > d > d session

Outro dos nomes que já passou pela sessão A > D > D da Pitchfork, foram os The Pains of Being Pure at Heart.


Quarteto sedeado em Nova York, que lançou no passado mês de Fevereiro o seu primeiro disco homónimo, que ainda não tive oportunidade de ouvir.

Curioso o local escolhido para esta gravação da A > D > D session, uma casa de banho, a ver!

Doing All the Things That Wouldn't Make Your Parents Proud



Everything With You



The Pains of Being Pure at Heart



This Love Is Fucking Right



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the kills - black baloon



Novo single para o excelente Midnight Boom dos The Kills


Black Ballon videoclip

ps: a allison tira-me do sério...
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spencer krug - entrevista

Entrevista feita pela bodyspace a Spencer Krug,

líder dos Sunset Rubdwon, Wolf Parade e ainda elemento dos Swan Lake.





"Eras capaz de me contar como correu a última digressão de Wolf Parade? Ficaste entusiasmado com as soluções oferecidas pelas novas canções?

Foram necessárias algumas digressões para entendermos realmente o que estávamos a fazer com o novo material. Quando chegámos a meio da nossa mais recente digressão, tudo passou a soar mais coeso, até que, de repente, o Hadji Bakara, o outro teclista, anunciou que não estaria disponível para os concertos na Europa. Levou isso a que, durante a segunda metade da digressão, na Europa, tocássemos como um quarteto e não como um quinteto. Eu tocava piano, o Dan tocava guitarra, o Arlen tocava bateria e o Dante ocupava-se da guitarra e do baixo. Subitamente, demos por nós sem aquela camada adicional de ruído de teclado. Isso permitiu-nos escutar as “estruturas rock” das nossas canções na sua forma mais essencial. Canções que já podíamos tocar, mas que, naquela altura, escutámos de um modo diferente, mais exposto. Achámos que isso foi desafiante de uma boa maneira, excitante e recompensador. Abraçámos essa disposição mais simples e próxima de um rock cru, e acabámos por nos divertir muito em palco enquanto tocávamos pela Europa. Resumidamente, diria que tudo correu imprevisivelmente bem, e, no fim, estávamos agradavelmente surpreendidos com o resultado ao vivo destas novas canções.

Sei que tocaste em algumas partes da Suécia na última digressão com Sunset Rubdown. Impressiona-te a apreciação popular que se sente na Suécia em relação a escritores de canções algo atípicos nas suas letras e temas?

Não sei se estou a entender bem…

Refiro-me a como a Suécia parece ter um maior entusiasmo na adesão a escritores de canções – como o Jens Lekman, por exemplo – que dificilmente chegariam ao Top 10 de outro país, pelo facto de não serem tão formatados para rádio como um tipo como o Jack Johnson...

O público sueco foi caloroso e receptivo, sim, mas não mais do que em outras partes da Escandinávia e da Europa, tanto quanto me recordo. Todos os públicos que encontrámos na Europa pareceram-nos entusiasmados e receptivos. O mesmo acontece nos Estados Unidos. Acho que as pessoas sabem ao que vão. Acho que terminaram os dias em que os fãs de Wolf Parade vinham aos concertos de Sunset Rubdown na esperança de ver uma versão diferente de Wolf Parade. A Suécia não me pareceu diferente de outros países em termos de mentalidade aberta. Ainda assim, não passei tempo suficiente na Suécia para saber o que tocam nas rádios ou como são culturalmente. Acredito que seja verdade aquilo que referes, mas não tenho experiência própria. É porreiro a Suécia ser assim.

Continuas a gravar demos mais rudimentares das músicas de Sunset Rubdown, que, depois, ganham toda aquela corpulência instrumental? Acreditas que a tua perspectiva em relação à utilidade das demos mudou muito desde que começaste?

Não, já não faço demos, porque trabalho com um grupo de pessoas fantásticas e extremamente talentosas. Procuro inseri-las na escrita de canções o mais cedo possível. Escrevo uma canção no piano ou na guitarra, e toco-a para eles, e explico onde quero ir e que melodias gostaria de frisar, em que momento e como, etc.. A partir daí, trabalhamos como um grupo. Fragmentamos a canção e agrupamo-la depois como uma banda, e permitimos que a canção nasça sob o olhar de todos, com cada um consciente do papel do outro. Se optasse por entregar separadamente as demos, imagino que cada um chegasse depois à sala de ensaio com uma ideia muito diferente da direcção que os outros instrumentos deveriam seguir. Actualmente, é muito melhor definir tudo em simultâneo, até porque o contributo deles atribui tanta identidade à banda como as minhas estruturas e voz. Agora trabalhamos como um conjunto. Sem demos.

Como se sucedeu a adaptação do Mark (Nicol) aos Sunset Rubdown? Quais são as suas principais qualidades enquanto músico?

O Mark aprendeu as canções muito, muito depressa. Inicialmente, ele juntou-se a nós como percussionista adicional, com a possibilidade de poder tocar baixo numa ou duas canções. Mas, atendendo a que sua formação passou pela bateria, adaptou-se ao baixo com extrema facilidade. O facto de ele tocar guitarra facilita a adaptação às escalas do baixo, e o seu à vontade na bateria levou a que tocasse as linhas de baixo de um modo incisivo a nível rítmico. O novo baixo adicionou muita energia a canções antigas, e não resistimos a que tocasse baixo mais vezes do que planeáramos. E a memória dele é fantástica. Ele aprendeu quinze canções em apenas duas semanas ou coisas assim. Ele ainda ajuda na percussão de uma ou outra música, mas, se fosse necessário restringi-lo a um instrumento, teria de ser o baixo, o que até é engraçado, quando sempre pensámos que passaríamos bem sem ele…

Nunca soube ao certo se músicas como “Stadiums and Shrines II” e “Snakes Got a Leg III” faziam parte de suites maiores. Agrada-te deixar uma canção aberta às suas próprias sequelas e prequelas?

Esses exemplos que referes, ou sempre que coloco um II ou um III num título, são apenas canções que foram gravadas em duas ou três versões diferentes, sem deixarem de ser a mesma canção. É possível que eu tenha feito sozinho uma versão, que acaba por ser lançada, e depois desenvolva, com a banda, uma outra versão mais ruidosa, que funciona bem também e merece ser partilhada, acabando por sair na sua versão II. Porém, ocasionalmente divido e multiplico motivos, temas, ou ideias líricas em duas canções separadas, e fico assim com duas abordagens diferentes apontadas a ideias semelhantes. Passo depois a acrescentar Part I e Part II a cada um dos títulos. Tudo isso não faz muito sentido e talvez seja desnecessário, mas poupa-me de tentar encontrar explicações para ocasiões em que uso o mesmo verso em duas canções diferentes ou coisa assim. Creio que nomear as canções desse modo indica que estou consciente do que faço, ou assim espero. E, basicamente, sim, aprecio quando os temas de uma canção terminam em aberto e prontos a conduzir a uma segunda canção, que faça parte de um mesmo todo, ou de um corpo maior. Gosto de pensar que existe uma linha comum a tudo o que faço e que um dia será facilmente reconhecível como algo óbvio e transparente, e não vago e abstracto, tal como me parecem actualmente grande parte das ideias e a forma como as exploro.

Sei que gravaste como Fifths of Seven um disco que estava destinado a ser o único com esse nome. Quão libertadora é a oportunidade de compor para um projecto isolado como esse? Quando gravas como Sunset Rubdown preocupas-te mais em manter uma certa continuidade?

Sim, tal como referia, procuro manter uma estrutura transversal ou um sentido de continuidade nas gravações ou concertos associados a um mesmo nome, como Sunset Rubdown ou Wolf Parade. A partir daí, atrai-me a ideia de criar um novo pseudónimo para explorar ideias que possam surgir do nada. Desse modo, não sou obrigado a enquadrar essas ideias para que satisfaçam as minhas expectativas ou as das outras pessoas em relação ao que os Wolf Parade “são”, por exemplo. Podem evoluir naturalmente, sem serem forçadas. Gosto de pensar que conceitos ponderados levam a melhores canções. Por isso, sim, quando se trata de um projecto isolado, como Fifths of Seven, ou algo que nunca será tocado ao vivo, como Swan Lake, existe certamente uma sensação de liberdade criativa, uma falta de expectativas e de peso, que simplesmente não se verifica no segundo ou no terceiro disco de uma banda “no activo”. É chato, mas é a verdade.

E até que ponto já estás habituado a transitar entre Sunset Rubdown e Wolf Parade?

Estou muito habituado. Não representa qualquer problema. Aprendi a planear tudo antecipadamente. Guardo uma quantidade de reservas criativas para cada um dos projectos em que estou inserido, e tento certificar-me de que os preencho com noções pertinentes. Tento adivinhar quais das minhas habilidades se enquadram em cada banda. Na verdade, ambas são bandas rock. Logo não implica um grande desafio alternar criativamente entre uma e outra. A nível de calendário, tudo passa por planeamento e comunicação.

Colaboras com alguém no EP que estás a preparar centrado na marimba?

Não, só eu toco na cena da marimba. Já está praticamente acabado, o que é uma pena porque acho que não pode ser lançado antes de Setembro na Jagjaguwar, que já tem preenchidas todas as datas de lançamento de Primavera / Verão. O calendário está cheio. É um disco cheio de marimba e bateria, e gosto de como soa. Por isso, é desnecessário o envolvimento de outra pessoa. Trata-se de um disco a solo e ainda não sei bem com que nome vou assiná-lo. Posso escolher Sunset Rubdown, embora esse seja o nome de uma banda completa, ou optar pelo meu novo aliás, que é uma espécie de alter-ego realmente disposto a entregar-se ao hippie que tem dentro de si.

Já produziste um conjunto de canções considerável na pele desse alter-ego?

Não. Existe um sete polegadas limitado, que poderá ser lançado não sei bem quando. À parte disso, apenas o EP de marimba e umas ideias soltas.

Foi divertido tocar no ATP organizado pelos Explosion in the Sky? Pudeste ver outros concertos?

Sim, foi fantástico. Os festivais costumam ser estranhos, mas este foi porreiro. Os meus concertos favoritos foram os de Silver Jews e de Battles. Tenho a certeza de que foram muitos os grandes momentos. Recordo-me dos Animal Collective usarem uma luz de arco-íris controlada por Midi e de ficar impressionado com o alto volume dos Dinosaur Jr.. Devo, mesmo assim, confessar que tenho dificuldade em concentrar-me na música durante os festivais, quando tanta merda acontece ao mesmo tempo. Depois de angariar a capacidade mental para apreciar duas ou três bandas, ando por ali a absorver estímulos aleatórios sem prestar especial atenção ao que seja. Acho que nem toda a música foi feita para ser totalmente digerida e reflectida enquanto se pisa um relvado sintético, com a preocupação de encontrar um lugar para deixar um copo de plástico vazio.

Durante o tempo que passas em digressão pela Europa, é habitual teres a oportunidade de cultivar o interesse por lendas e contos europeus? Não é também esse tipo de coisas que se infiltra nas letras de Sunset Rubdown?

Estaria a mentir se dissesse que tenho um interesse activo por lendas e contos europeus. Tenho um interesse vago e generalizado por folclore e mitologia de todo o mundo, mas não o alimento com uma investigação académica, ou mesmo de qualquer maneira. Ocasionalmente, posso até escrever sobre personagens ou lugares como metáforas para as minhas interpretações do bem e do mal, do amor e do ódio, ou da ausência desses. Prefiro inventar o meu próprio enredo e folclore do que roubar desavergonhada e incorrectamente os mitos e religiões de outros lugares e outros tempos. Assim acontece no último de Sunset Rubdown, quando, a determinada altura, eu e a Camilla estamos a cantar para Apolo, a censurá-lo por espalhar a sua inspiração poética com demasiada liberdade, permitindo, assim, que gente como eu e outros tipos tenham uma voz no mundo. Depois troçamos da sua irmã Artemis, por ser “fácil”. Ela gosta de andar à caça e de disparar sobre coisas, mas quem não gosta? Contudo, possuo um conhecimento extremamente limitado do que ambos representam na mitologia. Estou apenas a aproveitar o nome deles e a transformá-los nos meus personagens. Ou seja, na minha mente usam óculos escuros para protegerem os olhos do brilho produzido pelos seus corpos de semi-deuses; a Artemis tem uma alça do soutien à mostra ou cena assim. É dessa forma que os contos e lendas se infiltram nas minhas canções e escrita: como fragmentos emprestados que me ajudam a criar uma mitologia própria e a veicular uma ideia de um modo que seja mais divertido cantar.

Parece-me que aquele projecto das Polaroids, mantido pelo David Horvitz com Xiu Xiu, servia também para construir alguma intimidade com os fãs, assim como para documentar a boa forma da banda. Procuravas algum desses aspectos, quando aplicaram um modelo semelhante a Sunset Rubdown, ou gostavas apenas do trabalho do David Horvitz?

Eu gosto do seu trabalho, ou mais especificamente de como ele não leva a fotografia a sério, como acontece com alguns fotógrafos. Até certo ponto, ele subverte a ideia de pefeição na imagem de uma banda, usando máquinas descartáveis e fotografando aleatoriamente, remetendo-as depois aos fãs sem as seleccionar. Gosto muito dessa ideia. Existe uma certa vulnerabilidade aí. Acaba por tornar a banda mais humana aos olhos dos fãs, que recebem as fotos, antes de serem filtradas, editadas, planeadas e literalmente vistas. É muito honesto, basicamente, e é por esse motivo que eu estava mesmo entusiasmado.

Ainda acreditas que pode ser consumada aquela tua colaboração com o Jamie Stewart? Que qualidades suas mais te atraíam quando iniciaram contactos no sentido da colaboração? Tens preferência por algum disco de Xiu Xiu?

Não tenho um disco favorito de Xiu Xiu, mas o Women As Lovers caiu-me no goto. Adorava ainda fazer qualquer coisa com ele, mas devo admitir que, neste caso, fui eu que larguei a corda. Estive muito ocupado no ano passado e sabia que, se levasse avante a colaboração que tínhamos em mente, acabaria por lhe enviar coisas abaixo da média. Basicamente, não tinha boas ideias em reserva. Já percebi que avançar só por força do entusiasmo, mesmo quando não se tem ideias, acaba por resultar em algo merdoso e não na beleza inicialmente procurada. É melhor aceitar que essas coisas não acontecem por magia. Ainda assim, existe sempre uma esperança, mas encontra-se tão distante como sempre. O Jamie é, para mim, um extraordinário compositor: totalmente concentrado, rigoroso na atenção dedicada ao detalhe e incrivelmente consciente e ponderado na forma de preencher o espaço. Não acredito que grande parte de Xiu Xiu, se tanto, seja apenas improviso. Penso nele como um compositor louco, ao estilo de Stockhausen, e é por isso que seria realmente desafiante e óptimo trabalhar com ele.

Guardas boas recordações da tua primeira passagem por Portugal, na digressão com Destroyer e Frog Eyes? Recordo-me desse concerto ter sido excelente.

Toda a digressão foi hilariante. O Dan Bejar comeu chocos com tinta. O Carey “The Calimocho Kid” Mercer destruiu uma quantidade enorme de copos de vinho tinto caros ao misturá-los com Coca-Cola. Mas recordo-me de todos estarmos muito enamorados com Lisboa. É uma cidade linda e descontraída. Já voltei duas vezes, desde aí: uma para visitar e a outra com Sunset Rubdown. Foi caro ir até aí para o nosso último concerto, mas valeu a pena. Ficámos em Portugal durante mais três dias. Não contes ao resto da Europa, mas Portugal é o meu favorito…

Algumas das recompensas dessa digressão contribuíram para que avançassem com Swan Lake?

Sim. A primeira vez que falámos disso foi como uma piada. Uma piada que começou nessa digressão com Destroyer e Frog Eyes. Achámos que era hilariante formar um colectivo de escritores de canções, e gravar depois discos com as nossas limitadíssimas capacidades técnicas e débil domínio dos instrumentos. A partir daí, o potencial da piada tornou-se divertido ao ponto de ser irresistível. A culpa foi do Carey, o verdadeiro instigador de Swan Lake."


in bodyspace
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fleet foxes - mykonos

Depois de terem no ano passado lançado o EP Sun Giant e o LP de estreia homonónimo, os Fleet Foxes lançaram este ano o single Mykonos.

O single, incluído no Sun Giant, tem como lado B uma versão ao vivo de Tiger Mountain Peasant Song, que por sua vez era parte integrante do LP de estreia.

Curioso o facto do vídeo animado ser obra de Sean Peckinold, irmão do vocalista da banda.

Mykonos videoclip



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às vezes já não se pode com a independência, lá isso é verdade

André: ontem vi o gajo mais indie de lisboa
man
o gajo cortou o cabelo à
nem sei como se chama
assim pelo queixo
Pedro: candeeiro?
hm
André: arredondado
com risco ao lado
Pedro: damn
mas é um bob haircut?
André: o que é isso?
Pedro: é aquele corte da uma thurman
no pulp fiction
André: mais volumoso
e risco ao lado
Pedro: e pagou 72 euros.
até aposto.
André: AHAH
pois
Pedro:
onde é que eu arranjo fotos dele?
André: nao devem existir
é mt indie
Pedro: eu encontrei uma
mas não se vê nada
procurei por 'pedro gomes indie'
André: AHHA
Pedro: eu conheço uma gaja que andou com ele
que dizia que ele não suava.
André: isso era qd não suar
nao era comercial
Pedro: e ele ouve vozes.
mas bom
isso ouvimos todos.
André: sim mas ele ouve em pós-rock
Pedro: certa ocasião fui lá a casa dele
e ele tratou-me por pessoa.
e sempre como se eu não estivesse presente
dizia à minha amiga
'a pessoa vai ficar até tarde?'
e eu a um metro dele.
apeteceu-me dar-lhe pezão nas costas.
isto a um gajo cujo primeiro livro da estante
é O MEDO do al berto.
André: AHAH
eu já estive em casa do bicho tb
qd saí
tresandava a alternativo
e apareceram-me joelheiras daquelas de meter nos cotovelos
no casaco
Pedro: quando os gy!be vieram cá
ficaram lá em casa do bicho
André: os gybe é que o vieram ver
e nao o contrario


tower block #1

O gajo mais indie de Lisboa não ressona, recita Al Berto.


tower block #2

O último álbum dos Mogwai é totalmente inspirado no toque do telemóvel do gajo mais indie de Lisboa.


tower block #3

O gajo mais indie de Lisboa chama rock clássico ao pós-rock.


tower block #4

O gajo mais indie de Lisboa anda a tentar deixar de respirar desde que soube que todas as outras pessoas o faziam.


tower block #5

O gajo mais indie de Lisboa não respira. Permite apenas que as moléculas de oxigénio não-comerciais lhe entrem nos pulmões.


tower block #6

O gajo mais indie de Lisboa acha que o segundo gajo mais indie de Lisboa é bué comercial.


crystal stilts - a>d>d session


Os Crystal Stilts foram os mais recentes convidados

da nova secção da Pitchfork A>D>D.


O conceito desta nova rúbrica é gravar as bandas com aparelhos analógicos (gravador Tascam de 4 pistas e uma câmera VHS), que são depois editados em digital e colocados directamente na internet.

Quanto aos Crystal Stilts são uma das bandas que actualmente mais aprecio, apesar de ainda estarem a dar as primeiras pisadas. E conseguem suar muito bem neste formato disponibilizado pela Pitchfork.

The Dazzled



The Sinking



Graveyard Orbit

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duo-maravilha


(b) fachada
Mini-Cd Produzido Por Walter Benjamin, 2008


precisavas de razão p'ra enlouquecer
deixei-te um erro sem perdão
ficou-te pouco que fazer
e então a nossa solidão já não se voltará a ver
tu louca desse coração, não medes o que vais dizer

mimi, segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui
não é preciso repetir

mimi, precisavas de paixão p'ra sobreviver
e eu não sei guardar a mão e evitar o teu sofrer

já te expliquei a distinção mas tu recusas entender
e então a nossa solidão já não se voltará a ver

mimi, segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui
não é preciso repetir

mimi, precisavas de sonhar p'ra me namorar
e eu não me sei comportar como os átomos do ar
não me voltes a ligar, 'que continuo a fugir
já sei que não me queres amar, não é preciso repetir

mimi, não deves ser tu a cair
lamento muito o que vivi
mas não te percas a insistir, mimi

mimi, mimi


quintento-maravilha

Maravilhada ando eu,
com estas novas vagas de cancioneiros lusos.




olhó videoclip da neko case

Aí está o mais recente videoclip para a menina Neko Case.

People Got A Lot Of Nerve videoclip




ps: esta devia ter sido postada pelo Louro :P
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estamos à espera.

Quem nunca mais se decide a deitar cá para fora um disco são OS GOLPES. Por enquanto ouçamos com gosto esta Marcha Dos Golpes.

Foto: João Coração.


Provavelmente tão inesperado como ver Truffaut num filme americano sobre extra-terrestres ("Close Encounters of The Third Kind", em 1977) é ver a banda de rock mais portuguesa de Portugal a escolher o seu nome a partir de um filme francês de Truffaut. À razão de 100 golpes por cada um dos rapazes do grupo,
nasceram em 2006 "Os 400 Golpes".

E se uma vez 300 aguentaram nas Termópilas, "400" não subsistiu à designação final. Mais certeiros, mais certeiros, mais certeiros, renascem em 2008 "Os Golpes", só "Os Golpes". E renascem não como a Fénix, mas como a passarola de Bartolomeu de Gusmão, numa versão alongada com cerca de 10 milhões de lugares sentados. O timoneiro Manuel Fúria dos Golpes tem voz de comando e guitarra por leme; o Luís dos Golpes tem um baixo preciso como um astrolábio; o Pedro Rosa dos Golpes, rosa-dos-ventos, ora dedilha outra guitarra, ora sobe ao cesto de gávea para segundas vozes subidas; o Nuno dos Golpes (e da bateria) segura o quadrante, acerta o ritmo, segura o quarteto.

Não me enganei quando lhes atribuí o título de qualquer coisa mais portuguesa de Portugal: "Os Golpes" são uma espécie de aldeia de xisto onde não faltam arranha-céus. Sabem de cor os engarrafamentos na hora de ponta e o passo arrastado do velho pároco nas procissões da vila. Comem faisão em porcelana e sardinha (da piscicultura do Padre António Vieira) em broa. E para isso do rock não ser coisa portuguesa, os senhores contra-argumentam de caravelas na ponta da língua: as especiarias, a globalização antes de ser um bicho de sete cabeças, os "Obrigado" toscos que os japoneses ainda dizem.

A 2009 pertencerá o primeiro disco d'Os Golpes (ou vice-versa). O cunho da produção será do mestre Jorge Cruz e no sinete da editora ler-se-á "Amor Fúria". Daquilo que nos é lícito esperar, a "Marcha dos Golpes" é uma eufórica promessa. Certeira, certeira, certeira. Esta primeira cantiga que verteu para a internet é o perfeito "Abre-te Sésamo" lançado às pálpebras de qualquer melómano que esteja comatoso desde há 25 anos. O fervilhar do rock português de tempos idos está lá todo. Mas desenganem-se os profetas da desgraça, do terrorismo-revivalismo, do rebanho de antanho: Os Golpes não são do passado. A grande ironia geográfica deste país hipnotiza-nos com a sua cauda. Os Golpes estão noutra ponta: a garraiar os cornos do porvir.

Samuel Úria, Setembro 2008


minta mariana


Me likes MINTA. Me likes MARIANA RICARDO. MINTA & MARIANA like Primavera, tanto que vão dar um concerto conjunto no dia em que ela regressa, de malas e bagagens a estourar de pássaros e pólen. Coisas da Merzbau e da Criasons. Design do cartaz: Menina Limão.


feromona - bisturi

Os Feromona têm novo single.

Depois de Psicologia, o trio dos irmãos Armés e Bernardo Barata aposta em Bisturi, um dos temas mais interessantes do disco de estreia Uma vida a direito. A realização ficou a cargo de Victor Ferreira.

Bisturi videoclip






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the veils - the letter

Quem também está de volta com um single novo são os
The Veils


Depois do excelente disco de 2006 Nux Vomica, um dos melhores desse ano na minha opinião, encontra-se finalizado o novo Sun Gangs, que será editado no próximo dia 6 de Abril, tendo sido escolhido o tema The Letter para primeiro single. Não desilude, e deixa água na boca para ouvir o resto do disco.

The Letter videoclip



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um belo cartaz




E uma possível grande noite em antecipação. A conferir in situ.

patrick wolf - vulture

Patrick Wolf prepara-se para lançar novo álbum a 1 de Julho.

Entreanto o artista britânico rendeu-se ao bondage como se pode ver no video do primeiro single já disponível.

Vulture videoclip



Este primeiro avanço do disco The Bachelor não me convence...Vamos ver o que aí vem...


myspace
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concerto 21 de março




Apareçam ;)

don't think twice it's alright



Segundo a bodyspace:

"O novo álbum de Bob Dylan chega às lojas a 27 de Abril. O novo registo de originais intitula-se Together Through Life e foi gravado em 2008, na sequência da gravação de uma nova canção, "Life is Hard", escrita para o próximo filme do realizador francês Oliver Dahn, La Vie en Rose.

Together Through Life é o 46.º lançamento de Bob Dylan, sucedendo-se ao platinado Modern Times, de 2006, que se estreou no #1 da Billboard Top 200 (E.U.A.), chegando ao topo das tabelas em sete países e Top 5 em outros 22 países. Modern Times vendeu mais de 2,5 milhões de cópias e valeu ainda a Dylan a atribuição de mais dois prémios Grammy.

O senhor Dylan, figura de relevo para a cultura dos nossos tempos, foi em 2008 galardoado com o prémio Pulitzer especial, pelo seu "profundo impacto na música popular e na cultura norte-americana, marcada por composições líricas de extraordinário poder poético"
."


boas notícias :)
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it's a blitz!

Após ter escapado para a net, já se pode obter o novo disco dos Yeah Yeah Yeahs aqui.







A versão física, essa apenas dia 6 de Abril estará disponível.
Ao fim da primeira audição doIt's a Blitz fiquei um pouco desapontado com o disco. Há uma notória mudança de rumo no som da banda, mais electrónico, mais pop, com sonoridades mais calmas. A própria Karen O já não canta no mesmo registo que usava no disco de estreia, em que quase berrava nas músicas. Ainda assim um bom disco a ouvir com atenção.

O primeiro single chama-se Zero, e é das melhores músicas presentes no disco, juntamente com Heads Will Roll, Skeletons, Dull Life e Dragon Queen.




ZERO videoclip







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site oficial
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no you girls - videoclip

Depois de Ulysses chega a vez do vídeo oficial para o tema No You Girls dos Franz Ferdinand.




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agenda musical (15 de março)

MARÇO
16 Sisters Of Mercy Coliseu dos Recreios, Lisboa
20 José Cid Maxime, Lisboa
20 The Bug ZDB, Lisboa
21 José Cid Maxime, Lisboa
21 The Bug Plano B, Porto
26 The Ruby Suns Salão Brazil, Coimbra
27 We Have Band Indústria, Porto
27 The Ruby Suns Maus Hábitos, Porto
28 The Ruby Suns ZDB, Lisboa

ABRIL
01 Mão Morta São Jorge, Lisboa
04 Legendary Tiger Man, Magic Numbers Casa da Música, Porto
04 Buraka Som Sistema + X-Wife  + doismileoito Aula Magna, Lisboa
16 Tiga Lux, Lisboa
16 Those Dancing Days Santiago Alquimista, Lisboa
28 David Byrne Coliseu dos Recreios, Lisboa

MAIO
02 PJ Harvey, John Parish Casa da Música, Porto
03 Black Dice Museu do Chiado, Lisboa
08 Devotchka Casa das Artes, Famalicão
09 Devotchka Teatro Vírginia, Torres Novas
14 Antony & The Johnsons Coliseu dos Recreios, Lisboa
16 Antony & The Johnsons Theatro Circo, Braga
18 Antony & The Johnsons Coliseu do Porto, Porto
21 MSTRKRFT Lux, Lisboa
22 Radio Moscow Plano B, Porto
22 Alela Diane Casa das Artes, Famalicão
23 God Is An Astronaut Passos Manuel, Porto
23 Radio Moscow Kastru's Bar, Esposende
23 Alela Diane Teatro Vírginia, Torres Novas
24 Fujiya & Miyagi Casa das Artes, Famalicão
30 Wilco Theatro Circo, Braga
31 Wilco Coliseu dos Recreios, Lisboa

JUNHO
01 Deerhunter Lux, Lisboa
10 Boyz Noize Teatro Sá da Bandeira, Porto
11 Boyz Noize Lux, Lisboa
20 Judy Collins Casa das Artes, Famalicão
26 Shout Out Louds Casa das Artes, Famalicão

JULHO
09 Festival Alive Passeio Marítimo de Algés, Oeiras
(Metallica + Slipknot + Machine Head + Mastodon + Lamb of God + TV On The Radio + Klaxons + Crystal Castles + Erol Alkan)
10 Festival Alive Passeio Marítimo de Algés, Oeiras
(Placebo + Ting Tings + Late of the Pier + The Gaslight Anthem)
10 Suzanne Vega Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra
11 Festival Alive Passeio Marítimo de Algés, Oeiras
(Dave Matthews Band + Chris Cornell + Los Campesinos + Trouble Andrew)
11 Festival SBSR Estádio do Bessa, Porto
(Depeche Mode + Nouvelle Vague)
18 Festival SBSR Estádio do Restelo, Lisboa
(The Killers)
29 Festival Paredes de Coura
30 Festival Paredes de Coura
(Franz Ferdinand)
31 Festival Paredes de Coura

AGOSTO
01 Festival Paredes de Coura
05 Festival Sudoeste
06 Festival Sudoeste
(Buraka Som Sistema + The National + Miss Kittin & The Hacker)
07 Festival Sudoeste
08 Festival Sudoeste
09 Festival Sudoeste
(Lily Allen + Basement Jaxx + Amy Macdonald + Caravan Palace + Third World)

ps: vamos actualizando esta agenda "à la kraak" com os concertos que entretanto forem marcados
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aela diane - to be still

Ainda aqui à dias falei da interessante Grey Anne, hoje voltamos ao folk para vos falar de

Alela Diane


Esta jovem de 25 anos é um dos mais importantes nomes da nova geração de "songwriters" associados ao movimento psych folk. Filha de pais músicos e pertencente ao coro da escola, foi autodidacta na aprendizagem da guitarra. O seu primeiro disco de edição caseira de nome Forest Parade saíu em 2003, e foi ainda nesse ano que a sua conterrânea Joanna Newsom (são ambas de Nevada City) a convidou a subir a um palco pela primeira vez. Escreveu as músicas do disco sucessor numa viagem à Europa, que seriam posteriormente gravadas no estúdio do pai, e cuja capa em papel e com rendas e escrita à mão eram feitas pela própria Alela (quem me dera deitar a mão a um exemplar destes). Dois anos depois seria re-editado este The Pirate's Gospel pela Holocene Music.

Chega agora novo disco To Be Still que confirma a qualidade da muito talentosa artista.


Um dos momentos que se podem encontrar no disco é este:


White As Diamonds videoclip




Entretanto Alela Diane estará por Portugal:
22 de Maio - Famalicão @ Casa das Artes
23 de Maio - Torres Novas @ Teatro Virgínia




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the dead weather

Está aí novo projecto do senhor Jack White. Depois de abandonar Meg White por uns tempos para formar os The Raconteurs, embarcou em mais uma aventura.

THE DEAD WEATHER


Juntou Allison Mosshart ("VV") dos Kills, Jack Lawrence dos Raconteurs e Dean Fertita dos Queens of the Stone Age.

Segundo o site da Blitz:
"O quarteto, a que Alison Mosshart dá voz e onde Jack White canta, toca guitarra e bateria, deu esta semana um concerto nos escritórios da editora Third Man Records e vai lançar, em Junho, um álbum de nome Horehound .

Produzido pelo próprio Jack White, o álbum de estreia dos Dead Weather tem em "Hang You From The Heavens" o primeiro single. Veja o vídeo aqui:




Como lado B deste single, os Dead Weather gravaram uma versão de "Are Friends Electric?", de Gary Numan, também já disponível:




Gente de trabalho, os Dead Weather já têm igualmente um site oficial: veja aqui . Ainda este ano, os Dead Weather planeiam entrar em digressão
."


Pelas duas músicas disponibilizadas o disco promete muito. Pessoalmente gosto mais dos Raconteurs do que dos White Stripes (não gosto de ouvir a Meg White a tocar bateria :/) e tenho a impressão que vou gostar ainda mais destes Dead Weather.




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who made who - the plot


Quem também está quase de volta são os
Who Made Who

que ainda no último dia 20 de Fevereiro
estiveram pelo Lux. The Plot, segundo disco do trio dinamarquês sairá a 23 de Março. Já se podem ouvir os dois primeiros singles.

Tv Friend videoclip



This Train videoclip by Chicks On Speed




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handsome furs - face control


Saiu esta semana o novo disco dos
Handsome Furs

de nome Face Control.

Dois anos após o disco de estreia, está de volta o duo Dan Boeckner / Alexei Perry, são ainda um marido/mulher (vejam lá se o Dan não se safou bem?)

Sobre a qualidade do disco, basta dizer que Dan Boeckner faz parte dos Wolf Parade para saber que é coisa boa, e é um passo em frente após estreia bastante razoável com o anterior Plague Park. Indie rock alternativo com pinceladas de electrónica a ouvir nos tempos mais próximos.

I'm Confused videoclip




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